La ia ele pelas ruas da cidade, sedento por uma dose de algo que lhe fechasse a ferida. Andou despropositadamente durante alguns minutos quando inesperadamente encontrou seu oásis, por assim dizer, e entrou sem cerimonias. Acho que chamar aquele lugar de buteco era quase uma ofensa aos outros butecos, no entanto havia la uma mesa de sinuca e alguns bêbados conversando acerca de assuntos que nem mesmo eles entendiam. Então pediu sua dose e sacou uma ficha de sinuca. Pensou em chamar alguém para jogar com ele, mas não queria ter que conversar com ninguém naquele momento. Então por alguns minutos praticou suas tacadas. Sentia-se um pouco aliviado depois daquela dose e daquele jogo solitário. Sentou-se em uma mesa e passou ao ouvir o rádio, que reproduzia grandes clássicos do rock, acendeu seu último cigarro e pediu a segunda dose. Ele não sabia o que era, mas algo lhe dizia que a noite seria longa. Não demorou muito e as doses foram se multiplicando e depois da quarta, quinta ou sexta (não era fácil fazer contas nesse momento) ...
(continua)
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Um comentário:
Qualquer semelhança coma realidade é mera coincidencia!
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