Vem dizer adeus ao que restou
Vem e da o golpe de misericórdia
E mata finalmente o que já matou
Esquece os dias de pomposa aurora
Permita que o inverno amargo chegue
E desdiz as doces palavras de outrora
E ao ler tão miseráveis versos, saiba
Que não existe alma no que escrevo
É o desdém pelo que sempre acaba
domingo, 24 de junho de 2007
Versos miseráveis
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